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A indústria musical tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos, desde a queda nas vendas de álbuns físicos até a ascensão das plataformas de streaming. No entanto, Rick Wakeman, renomado tecladista e ex-membro da banda Yes, propôs uma solução simples e eficaz para revitalizar o setor: promover mais interações presenciais entre músicos e fãs.

Wakeman acredita que a chave para salvar a indústria musical está em criar experiências ao vivo que não podem ser replicadas digitalmente. Ele sugere que os artistas se concentrem em realizar mais shows intimistas, workshops e encontros com fãs, proporcionando momentos únicos e memoráveis que fortalecem a conexão entre o público e os músicos.

Em entrevista a Rick Beato, o tecladista e pianista comentou “Em uma loja, você tem vinis e CDs, tanto novos quanto antigos. Você poderia fazer trocas. E se você quiser fazer um download, então poderia ter áreas com computadores. E também — por favor, Deus — traga de volta aquelas cabines onde você poderia ouvir as músicas antes de comprar. Coloque uma área inteira de cafeteria, onde as pessoas se sentam com outras pessoas que não conhecem.”

 A ideia, claro, é retomar o processo de interação. O tecladista arremata:

“É disso que se trata a música. Não acho que seria tão difícil fazer isso. Você só precisa de algumas gravadoras que diriam: ‘eu posso ver isso’. Isso ajudaria a trazer de volta as diferentes maneiras de ter música, porque, no momento, a indústria fonográfica pensa apenas no streaming. Acho que a indústria, neste momento, não é uma indústria musical — mas não é tarde demais para trazê-la de volta.”

Nós, da RD Cultural, pensamos exatamente igual sobre a necessidade de gerar interação presencial entre as pessoas, especialmente quando falamos sobre música e a conexão que ela pode gerar com seus fãs. Acreditamos que as experiências ao vivo são essenciais para manter a paixão pela música viva e para criar uma comunidade mais engajada.

Além disso, acreditamos que a proposta de Rick Wakeman não só tem o potencial de revitalizar a indústria musical, mas também pode inspirar outras áreas culturais, como as saudosas locadoras de filmes. Assim como na música, a interação presencial e a experiência de escolher um filme fisicamente podem trazer um novo fôlego para esse setor, criando um espaço onde os amantes do cinema possam se reunir, trocar recomendações e desfrutar de uma experiência mais tangível e social.